terça-feira, 6 de abril de 2010

SOS Rio de Janeiro!


A cidade maravilhosa, cheia de encantos mil, virou alvo de uma situação atípica da região, entrando assim num estado de calamidade que perdura há mais de 24 horas: o maior volume de chuva registrado até então, em toda a história do Rio de Janeiro.

Os inúmeros deslizes de terra, desabamentos de casas, soterramento de corpos, o crescente número de óbitos, são fatores que mexem diretamente com a vida de seus moradores, assim como com os setores da economia. Até mesmo o Turismo não foge à regra...

Tomemos como ponto de partida a ineficácia dos meios de transportes, (fundamentais para o acontecimento das atividades turísticas), que se dá durante o período. Há todo instante, reportagens televisivas alertando sobre o bloqueio de trens, ônibus, barcas e principalmente, aviões. Inúmeros voos cancelados... Situação aparentemente normal em tal estado, se não fosse por outro motivo envolvido, de relevante importância para o turismo, mas que aqui encontra-se deficiente: a gestão de pessoas. Nos aeroportos, por exemplo, nenhuma informação é dada aos passageiros, e quando o é, manifesta-se por meio de ameaças por parte dos funcionários para quem as necessita: "não possuímos esta informação no momento, em caso do(a) senhor(a) insistir, chamaremos a polícia". Foi o que registrou uma passageira: "nos sentimos ofendidos diante do ocorrido". Como os turistas interpretariam tal fato, mediante a propagação da imagem de serviços turísticos do Rio de Janeiro?

Outro ponto que merece destaque aqui, é a questão da infra-estrutura da cidade. Estaria o Rio de Janeiro preparado a ponto de sediar eventos importantíssimos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas? Em caso de resposta negativa, o que deveria ser feito? Fixar toda atenção somente à zona sul, ou também investir recursos em áreas de vital importância para os cidadãos, como o centro da cidade por exemplo? O que falar do déficit dos sistemas de drenagem (problema existente há tempos), a falta de estrutura das rodovias, a superlotação das principais vias de acesso da cidade, a degradação da mesma por meio de acúmulo de lixo (neste caso, é importante destacar que a culpa não é somente das autoridades, e conta também com parte da população que não exerce devidamente o seu papel de cidadã , ou seja, protetora da cidade. Um papelzinho aqui, outro papelzinho ali, não fazem muita diferença... A não ser em caso de chuvas fortes como essa, não é mesmo?), e os mais variados etc?

A questão da infra-estrutura é algo essencial para o bom desenvolvimento (até mesmo da atividade turística) do lugar; e no caso do Rio, por ainda apresentar uma grande problemática referente a tal, apresenta também inúmeras consequências (negativas), de altíssimos custos, como foi o caso do alagamento do Museu Casa do Pontal, de arte popular do Brasil, que fica no Recreio, Zona Oeste do Rio. O museu que contém 8 mil obras em seu acervo, foi tomado completamente pela forte enxurrada, e a administração ainda não consegue avaliar os danos. Perda irreparável, tanto para a cidade, quanto para o Turismo! (fonte: portal globo de informações).

Por fim, só nos resta uma pergunta: qual será o próximo passo para oferecer boas condições à nossa cidade, aos turistas que dela gostam, e principalmente aos moradores? Já que sem boas condições para a população local, não há boas condições para os turistas, e sem o aval da primeira, nenhuma atividade turística consegue ir em frente...

Rebecca P. Freitas






Janela do Turismo

3 comentários:

  1. 'Estaria o Rio de Janeiro preparado a ponto de sediar eventos importantíssimos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas?' Essa é a pergunta que perdura na cabeça de todos nesse momento...
    Medo da resposta!

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  2. uma tristeza ver o Rio tao largado...um amigo americano me mandou um email apavorado....estamos mal.....

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  3. Um caos..
    nessa hora qualquer ajuda é bem vinda
    são vários os pontos de doação, são eles: Canto do Rio, Centrinho, Abel em Niterói, as guardas municipais no RJ, dentre outros

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